Abreviar palavras em mensagens de celular não prejudica ortografia das crianças, diz estudo


O chamado “texting”, segundo a pesquisa, ajuda a desenvolver a capacidade de detectar, isolar e manipular os padrões de sons na fala. De acordo com estudo da Coventry University, do Reino Unido, o hábito de usar abreviaturas para escrever mensagens de celular, conhecido como “texting”, não prejudica o conhecimento ortográfico e a capacidade de leitura das crianças. Realizada pela Dra. Clare Wood, do departamento de Psicologia, a pesquisa examinou os uso das abreviações por um grupo de crianças com idades entre oito e 12 anos ao longo de um ano letivo. A cientista afirmou no artigo de divulgação da pesquisa, que o “texting”, ao contrário do que se pensa, é uma valiosa forma de contato com a escrita para muitas crianças e permite a prática diária da leitura e da escrita. ”Se nós estamos vendo um declínio dos níveis de alfabetização entre as crianças, ele acontece apesar de mensagens de texto, não por causa delas." disse Wood segundo o The Register. O relatório descobriu que a freqüência de uso do ’texting" aumenta com a faixa etária, de 21 por cento no quarto ano escolar para 47 por cento no sexto. Uma possível explicação seria a necessidade de níveis mais sofisticados de alfabetização para usar mensagens de texto. O estudo diz ainda que o uso frequente desta maneira de escrever também ajuda a desenvolver a consciência fonológica de uma criança – sua capacidade de detectar, isolar e manipular os padrões de sons na fala. Segundo a Dra. Wood, o aprofundamento das pesquisas sobre o assunto mostrarão o potencial do uso do “texting” para envolver as crianças em atividades de desenvolvimento das habilidades fonológicas.

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